“Vagabundo, safado, nojento, imundo, canalha”, foram alguns adjetivos utilizados pelo Deputado Frederico d’Avila para rotular Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Aparecida do Norte.
“Você se esconde atrás da sua batina para fazer proselitismo político; para converter pessoas de bem à sua ideologia. A última coisa que vocês tomam conta é da alma e da espiritualidade das pessoas, seu vagabundo, safado”, afirmou d’Avila, aos berros, em seção na ALESP.
Frederico d’Avila, conhecido por sua atuação na agricultura – setor em que ocupou diversos postos muito antes de candidatar-se a deputado estadual em 2018 –, ficou extremamente irritado com o Arcebispo Dom Orlando, o qual utilizou o sermão na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, no dia da solenidade da Padroeira do Brasil, para dar “recadinho para o Presidente e para a população brasileira”.
“Você acha que é quem para ficar usando a batina e o altar para ficar fazendo proselitismo político?”, questionou Frederico.
O desabafo do Deputado Estadual deu-se após o arcebispo de Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes, afirmar na terça-feira (12) que “para ser pátria amada não pode ser pátria armada” durante a missa das 9h, a principal do dia no santuário.
A utilização do sermão para abordar temas políticos de viés esquerdista vem sendo recorrente por parte de Dom Orlando. Já em 2019, criticou o “dragão do tradicionalismo” e disse que a “direita é violenta e injusta”. Em 2020, Dom Orlando Brandes criticou a volta da impunidade e também as queimadas em biomas como Amazônia e Pantanal.
Falas parecidas com as de Dom Orlando, não raras vezes, são ouvidas em sermões de bispos brasileiros ligados à teologia da libertação. A consequência não poderia ser outra: “A CNBB é um câncer, um câncer que precisa ser extirpado do Brasil”, arrematou Frederico d’Ávila.
O Deputado deixou claro que suas críticas não são contra a Igreja Católica, mas contra essa polarização esquerdista que Dom Orlando representa.
É Dom Orlando… quem semeia ventos, colhe tempestades!