Papa Francisco enfatiza a importância de permanecermos sempre voltados para a luz de Jesus, pois essa é a nossa missão. Somos chamados a ser cristãos no caminho da vida.
Redação (25/02/2024 11:48, Gaudium Press) Apesar de ter cancelado as suas audiências no dia anterior devido a uma leve gripe, o Papa Francisco fez questão de aparecer na janela, neste domingo, para recitar a oração do Ângelus e fazer algumas reflexões sobre o Evangelho de hoje, que narra o episódio da Transfiguração de Jesus.
“Depois de anunciar sua Paixão aos discípulos, Jesus leva consigo Pedro, Tiago e João, sobe um alto monte e ali se manifesta fisicamente com toda a sua luz, revelando a eles o sentido do que tinham vivido juntos até aquele momento”, ressaltou Francisco.
A pregação do Reino, o perdão dos pecados, as curas e os sinais realizados, continuou o bispo de Roma, eram na realidade “centelhas de uma luz maior: a luz de Jesus, a luz que é Jesus”. Uma graça à qual os discípulos de Cristo se apegaram. Dessa luz, disse o Santo Padre, “os discípulos nunca mais devem desviar o olhar, especialmente em tempos de provação como aqueles que se aproximam da Paixão”.
Francisco convidou os fiéis a nunca desviar o olhos da luz de Jesus, porque, como cristãos na jornada da vida, “somos chamados a ter sempre diante dos olhos o rosto luminoso de Cristo”, a “abrir-nos à luz de Jesus”, que é “amor e vida sem fim”. A título de exemplo, o Papa evoca a atitude dos camponeses de outrora que, enquanto lavravam os campos, concentravam o olhar em um ponto preciso à sua frente e, com os olhos fixos na meta, faziam sulcos retos.
Buscar o rosto de Jesus em meio às dificuldades
Nos caminhos às vezes tortuosos da vida, devemos buscar seu rosto, cheio de misericórdia, fidelidade e esperança”, aconselhou o Papa. “A oração, a escuta da Palavra, os Sacramentos, especialmente a Confissão e a Eucaristia são auxílios importantes”.
E como propósito para este tempo de Quaresma e conversão, o Pontífice sugeriu que todos devemos “cultivar olhares atentos, tornar-se ‘exploradores de luz’, exploradores da luz de Jesus na oração e nas pessoas”.
Concluindo, o Papa exortou os fiéis a fazerem uma reflexão interior: “Em minha jornada, mantenho meus olhos fixos em Cristo que me acompanha? E para isso, “dou espaço ao silêncio, à oração e à adoração? Por fim, “procuro cada pequeno raio de luz de Jesus, refletido em mim mesmo e em cada irmão e irmã que encontro? E me lembro de agradecer a ele por isso?”
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