Santa Ludmila é considerada a primeira mártir cristã na Boêmia e um símbolo do cristianismo em terra tchecoslovaca.
Redação (25/08/2021 12:16, Gaudium Press) O Papa Francisco nomeou o Arcebispo de Viena, Cardeal Christoph Schönborn, O.P., para ser seu enviado especial para as celebrações pelos 1.100 anos do martírio de Santa Ludmila, a primeira Santa boêmia e avó do Príncipe São Venceslau.
A Igreja Católica na República Tcheca celebrará a efeméride com inúmeros eventos comemorativos por todo o país. O dia 18 de setembro será o ponto alto das celebrações, que ocorrerão no local do martírio de Santa Ludmila, na cidade de Tetin, perto de Praga.
História de Santa Ludmila
Santa Ludmila nasceu no ano de 859 em Lusatia, região hoje correspondente aos territórios da Polônia, Alemanha e República Tcheca. Ainda adolescente casou-se com o duque da Boêmia, Borisvoj, sendo batizada junto de seu marido por São Metódio, o apóstolo dos eslavos.
Tendo cedo ficado viúva, Ludmila doou todos os seus bens aos pobres e após a morte de seu filho mais velho Vratislaus, os nobres confiaram a regência do ducado à sua esposa Drahomira e a educação de seu neto mais velho Venceslau à sua avó cristã.
Primeira mártir cristã na Boêmia
A regente, em um ataque de ciúmes, acusou Ludmila de pretender governar o ducado, influenciando Venceslau e a forçou a se retirar para o Castelo de Tetin. Lá, na noite de 15 de setembro de 920, foi estrangulada sob ordens prováveis da própria Drahomira.
Ludmila é considerada a primeira mártir cristã na Boêmia, um símbolo do cristianismo em terra tchecoslovaca e, ao mesmo tempo, uma expressão da unidade boêmia dentro do Império Austro-Húngaro, especialmente na segunda metade do século passado. (EPC)
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