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China reforça proibição de que estrangeiros ensinem religião

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A província de Hainan oferece “recompensa” a quem der informações que levem à prisão de estrangeiros “envolvidos em atividades religiosas não autorizadas”.

A província de Hainan oferece a "recompensa" de 100.000 yuans a quem der informações que levem à prisão de estrangeiros "envolvidos em atividades religiosas não autorizadas".
Redação (09/09/2020, 16:45 – Gaudium Press) De acordo com a Agencia Ásia News, citando estrangeiros que se dedicam ao ensino na China, Pequim está preparando uma série de disposições com o objetivo de coibir ou eliminar a possibilidade de evangelizar ou de se referir a qualquer tipo de religião.

A imposição dessas novas regulamentações será imposta “em breve”. Enquanto isso, na província de Hainan, a Segurança Pública se prepara para pagar uma “recompensa” de 100.000 yuans (quase 12.387 euros) a qualquer pessoa que revele detalhes ou forneça informações que levem à prisão de estrangeiros “envolvidos em atividades religiosas não autorizadas”.

A província de Hainan oferece a "recompensa" de 100.000 yuans a quem der informações que levem à prisão de estrangeiros "envolvidos em atividades religiosas não autorizadas".

Atividades religiosas sem autorização prévia estão proibidas na China

As atividades religiosas sem autorização prévia –que incluem evangelização, ensino de catecismo, contato com comunidades locais ou do exterior– já haviam sido proibidas na China com a introdução do novo regulamento sobre assuntos religiosos.

Este novo conjunto de regras para educadores estrangeiros visa, sobretudo, refrear a evangelização de missionários cristãos que ministram cursos de línguas, literatura ou cultura, despertando o interesse dos jovens chineses pela religião.

Partido comunista frustrado: jovens têm grande interesse pelo Cristianismo

O Partido Comunista Chinês parece contrariado ao ver o interesse que tem mostrado a juventude do país pelas religiões e, em particular, pelo Cristianismo.

Uma estatística elaborada há poucos anos mostrava que mais de 60% dos estudantes universitários em Pequim e Xangai estão ansiosos por conhecer algo sobre o cristianismo.

Na tentativa de isolar os jovens e mantê-los dentro de uma cultura nacionalista e comunista, o Partido procurou anos atrás remover conteúdo escolar e universitário relacionado à cultura ocidental que, na China é vista pelas autoridades comunistas como sendo um cavalo de Tróia do Cristianismo. Foi assim que a cultura ocidental vem sendo posta de lado no ensino e são banidas todas as participações dos alunos nas festas cristãs, por exemplo nas comemorações do Natal. (JSG)

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