Francisco dirigiu um novo apelo pela paz na Ucrânia. O Papa evocou o aumento crescente de vítimas e refugiados bem com a necessidade da criação de ajudas humanitárias e um cessar-fogo imediato
Redação (06/03/2022 13:35, Gaudium Press) Após o Angelus deste domingo, 06 de março, o Papa fez um apelo pedindo que “os ataques armados cessem e que prevaleçam a negociação e o bom senso”.
Rios de sangue e de lágrimas na Ucrânia
Francisco começou seu discurso em tom triste afirmando que: “Na Ucrânia correm rios de sangue e lágrimas. Não se trata apenas de uma operação militar, mas de guerra, que semeia morte, destruição e miséria”.
Francisco acrescentou que o número de vítimas e refugiados, especialmente mulheres com seus filhos, só faz aumentar.
Por isso, o Papa advertiu que uma intervenção de ajuda humanitária é cada vez mais necessária no território ucraniano.
O pedido de que sejam criados e garantidos os corredores humanitários através das zonas em conflito foi outro assunto abordado por ele.
Agradecimento aos que acolhem os refugiados e aos jornalistas
Em seu discurso Francisco agradeceu várias pessoas. Agradeceu primeiramente todas as pessoas que se esforçam por acolher os que fogem da guerra.
Também agradeceu os jornalistas, que “colocam suas vidas em risco para garantir a informação: obrigado, irmãos e irmãs, por seu serviço! Um serviço que nos permite estar perto da tragédia daquela população e nos permite avaliar a crueldade de uma guerra”, detalhou.
No meio do discurso, o Papa se referiu às bandeiras ucranianas que estavam entre o público, na Praça de São Pedro, e rezou uma Ave-Maria a “Nossa Senhora Rainha da Ucrânia”.
Santa Sé a serviço da paz
Para concluir, Francisco disse que a Santa Sé está disposta a fazer tudo para obter a paz. Ele explicou que dois Cardeais foram enviados à Ucrânia para ajudar o povo.
São eles o Cardeal Krajewski, Esmoleiro, e o Cardeal Czerny, prefeito emérito do Dicastério do Desenvolvimento Humano Integral, que estarão lá para ajudar os necessitados.
“Esta presença dos dois Cardeais ali é a presença não só do Papa, mas de todo o povo cristão que quer se aproximar e dizer: ‘A guerra é uma loucura! Parem, por favor! Vejam esta crueldade’”. (FM)
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