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CAPÍTULO OITAVO: O EQUILÍBRIO DA DOUTRINA SANTIFICADORA
137. OS TRÊS ELEMENTOS.
Desde o comêço dêste livro vem sendo focalizado à luz dos textos bíblicos, o problema da nossa salvação eterna e por isto vem tendo o leitor sob suas vistas muitas e muitas passagens das Sagradas Letras. Agora, se quiser sinceramente chegar a uma conclusão ditada pela VISÃO EM CONJUNTO de todos êsses ensinos da palavra de Deus, tem que concordar numa coisa: tem razão a Igreja Católica, quando ensina que a FÉ, a GRAÇA DE DEUS e as nossas OBRAS são 3 elementos indispensáveis para a nossa salvação.
A Igreja conta 20 séculos de existência e já tem lutado com heresias múltiplas e diversas; já está bem acostumada a ver como a tendência dos hereges é ter uma visão PARCIAL do assunto, dar importância a um elemento e não a outro, e assim muitas vêzes querer fazer a salvação mais fácil do que é na realidade, tendência que não é de estranhar naqueles que querem interpretar a seu modo os ensinamentos do Evangelho.
A FÉ
138. NECESSIDADE DA FÉ.
A fé é necessária, como se vê por todos aquêles textos em que Jesus nos mostra que quem crê nÊle se salva, quem não crê se condena.
Jesus não é apenas um filósofo que nos tenha vindo ensinar a sua doutrina sublime. É muito mais do que isto: é o próprio Filho de Deus, igual ao Pai; nenhuma de suas palavras pode ser rejeitada, nem torcida no seu sentido, nem relegada ao esquecimento. Por isto erram aquêles que, como os espiritistas em geral, dão muito realce à doutrina de caridade e de amor ao próximo que Jesus nos apresenta (no que fazem muito bem), mas não dão nenhuma importância à fé, começando logo por negar a divindade de Cristo (no que fazem muito mal).
Nisto há um contra-senso, porque a fé é a base de tôda a virtude cristã, e o amor do próximo que não nasce da verdadeira fé, pode chamar-se filantropia, mas não é a verdadeira caridade.
E nesta luta contra as heresias é interessante observar que até aos próprios protestantes que falam tanto em fé e que pretendem resumir só na fé a nossa contribuição para a salvação eterna, a êles próprios, nós, católicos, somos obrigados a lembrar: que A FÉ É NECESSÁRIA PARA A SALVAÇÃO. Porque os protestantes adulteraram a noção de fé: fazem dela apenas uma convicção cega de que já estão salvos pela morte de Cristo, quando, como provámos, a fé é aceitar tôda a doutrina do Mestre.
Diante das inúmeras divergências (e sôbre pontos da maior importância), que há no Protestantismo, se chega à conclusão de que entre os “evangélicos” a fé não consiste em aceitar a doutrina de Jesus; consiste em DISCUTIR sôbre esta doutrina, como se discute sôbre questões de história, filosofia ou literatura.
E, enquanto a Igreja Verdadeira de Jesus Cristo é quem ensina aos seus adeptos a legítima doutrina, pois tem autoridade para isto, uma vez que é a coluna e firmamento da verdade (1Tm 3,15), no Protestantismo, desde o princípio, tem sido o contrário: são os fiéis que ensinam a doutrina às Igrejas, pois são os adeptos mais atilados, mais sabichões que discordam de suas comunidades e vão fundando outras Igrejas, às quais passam a indicar o que elas devem crer. E assim sucessivamente. Por isto é que as seitas são tão numerosas e tão variadas.
139. A CRENÇA VEM DO CORAÇÃO.
Mas dirão os protestantes:
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