Dom Michel Aupetit condenou veementemente a imposição do direito ao aborto na Constituição, a rejeição da cláusula de consciência para médicos e a supremacia da lei sobre a consciência. A França “tornou-se um Estado totalitário”.
Redação (29/02/2024 14:38, Gaudium Press) “O aborto foi imposto pela Constituição. A cláusula de consciência para os médicos foi rejeitada. A lei prevalece sobre a consciência. A França chegou ao fundo do poço. Tornou-se um estado totalitário”; foi o que declarou o arcebispo emérito de Paris, Dom Michel Aupetit, após a aprovação pelo Senado francês da inclusão do direito ao aborto na Constituição em uma votação de 267 a favor e 50 contra, endossando o texto que a Assembleia Nacional votou em 30 de janeiro.
Dom Michel Aupetit, que antes de se ordenar sacerdote atuou como médico por 21 anos, defendeu enfaticamente o direito à vida dos nascituros e a liberdade dos médicos para expressar sua objeção de consciência em casos de aborto.
Ele expressou preocupação com a tentativa de privar os médicos desse direito e acredita que seus colegas médicos reagirão fortemente contra essa privação.
O presidente do grupo majoritário do partido conservador Republicanos (LR), Bruno Retailleau, foi a favor da inclusão, na Constituição, da cláusula do direito à consciência médica em relação ao aborto, mas esta emenda não foi aprovada. Portanto, não haverá tal cláusula.
A próxima reunião entre deputados e senadores será na próxima segunda-feira, em Versalhes, onde a Carta Magna será modificada para incluir esta reforma constitucional.
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