Os fiéis estão fartos de programas de ensino religioso como este: ele agride a inocência das crianças, afirma o padre John Rizzo, sacerdote na diocese.
Parramatta – Austrália (28/08/2020, 14:00 – Gaudium Press) A diocese de Parramatta, na Austrália, acaba de programar a introdução de mudanças nas aulas de ensino de religião. Deverão ser introduzidas a ideologia de gênero, as teses LGBTI e o ateísmo.
A partir de agora as normas programadas pela diocese para o ensino religioso aos estudantes do sétimo e oitavo anos estabelecem que a eles será pedido que “reconheçam a sexualidade como uma exploração na formação da identidade pessoal” e lhes serão apresentados temas para discussão com perguntas como: “A sexualidade é opcional?”, “O ensino da Igreja sobre a sexualidade tem algum valor ou relevância para a vida moderna? ”, “Como os meios sociais constroem a identidade sexual?”.
Os fiéis estão fartos de programas de ensino religioso como este: ele agride a inocência das crianças
Alarmado com este novo plano de educação religiosa programado para ser introduzido na diocese, um sacerdote católico escreveu: “Como podem imaginar, eu e outros católicos que vivemos nesta diocese estamos muito preocupados por causa deste novo plano de estudos”.
O padre John Rizzo, sacerdote da diocese de Parramatta disse ao “Daily Telegraph que “Como sacerdote da diocese, recordo amavelmente à Comissão de Educação Católica de Parramatta sua responsabilidade crucial na hora de ensinar a estudantes a importância dos Dez Mandamentos e a moral católica”.
Falando ao jornal australiano o sacerdote acrescentou que “Os fiéis católicos estão fartos de programas politicamente corretos que agridam a inocência de seus filhos”.
Diretor de escola diocesana procura justificar a medida controvertida
Por seu turno, o diretor de uma escola da diocese, Greg Whitbyal, reconheceu que a medida será controvertida entre os fiéis católicos mais devotos, porém, –conforme informa o “Daily Thelegraph” da Austrália, de 16 de agosto– o diretor insistiu em afirmar que a mudança era necessária, desde que os professores de religião desejem introduzir os estudantes na religião.
Bispo procura justificar plano de ensino religioso que defende a ideologia de gênero
O Bispo de Parramatta, dom Vincent Longt, afirma que “o novo plano de estudos não é uma rua com um só sentido”.
Para ele “não são só nossos professores que anunciam os princípios da fé e as doutrinas cristãs nas quais cremos”.
Dom Long afirma que “os jovens se comprometem muito melhor com a fé cristã de forma mais significativa, pessoal e séria, quando suas perguntas, preocupações e assuntos pessoais são abordados”.
Para o bispo australiano, “os professores de educação religiosa não devem partir do livro de texto ou do ensino da Igreja ou da Biblia”. “A responsabilidade é de eles dialogar com os jovens, ao invés de só ensinar ou proclamar lhes a Fé”. (JSG)
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