A cantora protestante Ana Paula Valadão da denominação religiosa igreja da Lagoinha em show, em Salvador, BA, profetizou o fim da Igreja Católica Apostólica Romana.
Em determinado momento de sua apresentação a cantora baseando-se em passagem bíblica repete diversas vezes a palavra tambores como numa invocação, ao mesmo tempo em que a percussão da banda acelera a batucada. Momentos seguintes, a palavra de ordem de Valadão é “receba o tambor, receba o tambor…É a ruína dos falsos deuses, é a ruína do povo idólatra”, disse.
Adiante, pede ao conjunto que toquem os tambores em ritmo baiano,no que as bailarinas dançam se debatendo, algumas pelo chão. Muitos internautas compararam a apresentação do grupo às manifestações da macumba. A cantora parecia fora de si e de um lado para o outro do palco soltou as palavras, “ (Aqui em Salvador) Aonde a idolatria chegou, aonde chegou o culto aos deuses. Onde entrou a influência de toda mariolatria no nosso Brasil, desde as primeiras missas efetuadas em solo brasileiro …o senhor fará tocar novos tambores nesta nação”, proclamou.
Ana Paula Valadão é de uma corrente protestante proselitista que associa o culto dos católicos à Virgem Maria como idolatria e parece se ofender com a religião que novamente mostra toda sua potência na nação brasileira, isso está bem claro quando a artista se diz falar em nome de Deus e proclama a suposta profecia da queda da idolatria tendo como expoente a Igreja Católica. Tomar a palavra em nome do Criador é algo sério e nos recorda os falsos profetas citados na Bíblia que são como lobos em pele de cordeiro.
O mandado evangélico de Jesus tem como primazia o amor, o que nos leva responder à cantora imbuídos dessa caridade e não de outros sentimentos. Portanto, desconsideramos o entendimento da protestante que nos vê como idólatra e dignos do castigo eterno e acolhemos suas palavras ditas na mesma apresentação, “…A Igreja Católica Apostólica Romana do Brasil será invadida por uma onda de conversão…Haverá entre os padres, entre os seminaristas um espírito de ousadia para tomarem posição diante do senhor”, falou.
De fato uma onda de graça e de conversão invade a Igreja Católica desde seus inícios quando foi fundada por Jesus Cristo e confiada aos cuidados de Pedro e da sucessão apostólica. Diferente dos protestantes pregamos que precisamos de conversão continuamente e não ostentamos o título de salvo por vanglória e presunção, mas como um dom de Deus feito a nós por Cristo Jesus na Cruz, não é resultado de voluntarismo humano.
Como católicos não possuímos nenhum rancor contra nossos irmãos protestantes, apenas gostaríamos de sermos respeitados assim como respeitamos sua fé, seus cultos, seu apreço aos pastores que se identifica com nosso respeito às autoridades eclesiásticas; sua admiração à formiguinha – o Smiliguido – que, quem diria, ganhou o formato de escultura, artigo reprovado por eles no culto católico.
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