A Igreja Católica celebra no dia de hoje a memória litúrgica de São Pantaleão, médico e mártir.
Redação (27/07/2022 09:34, Gaudium Press) São Pantaleão nasceu e viveu sua curta vida no fim do século II (Ano 282), na cidade de Nicomédia, na Turquia, que pertencia ao Império Romano.
A mãe de São Pantaleão era cristã e se encarregou da educação do menino, iniciando na Fé de Jesus. Mas o pai de São Pantaleão era senador do governo romano e adorava os falsos deuses.
Seu pai fez seu filho estudar medicina com homens sábios daquele tempo. Ao terminar seus estudos, foi apresentado ante o Imperador e causou tão boa impressão, que este o quis como médico pessoal.
Conversão ao cristianismo
Certa vez em que São Pantaleão passeava por um bosque, encontrou um ancião sacerdote, chamado Hermolau, que conhecia sua mãe. A bondade e a sabedoria do ancião, fizeram com que São Pantaleão tivesse várias conversas que o ensinou sobre Jesus e a Fé cristã. Finalmente São Pantaleão decidiu que, se visse um milagre, se tornaria cristão.
Uma tarde, caminhava de regresso a sua casa e encontrou um menino que acabava de morrer por ser mordido por uma víbora venenosa. São Pantaleão se ajoelhou e rezou: “Deus, te peço que este menino volte a vida pelo poder de teu Filho Jesus!”. Mal terminou de fazer sua oração, o menino se pôs de pé: Havia ressuscitado!
São Pantaleão decidiu pôr-se nas mãos de Hermolau, para aprofundar seus conhecimentos na Fé cristã. Finalmente cumpriu sua promessa e tornou-se cristão, recebendo o Sacramento do Batismo. Desde então se dedicou a fazer o bem e a ensinar a vida de Jesus.
Perseguição e martírio de São Pantaleão
Os inimigos de São Pantaleão, invejosos o acusaram ante o Imperador por ser cristão. Assim, foi levado e preso, sendo muito torturado para que renunciasse a Fé.
Foi condenado pela primeira vez ao fogo, mas as chamas foram extintas. Em seguida mergulhado em chumbo derretido e milagrosamente o mesmo, resfriou-se. Depois foi atirado ao mar com uma pedra amarrada ao pescoço e logo a pedra começou a flutuar. Foi posto diante das feras, porém os animais que supostamente iriam rasgá-lo em pedaços ficaram tranquilos a seus pés. Ainda foi amarrado a uma roda e as mesmas se soltavam…
Compreendendo que nenhum castigo faria São Pantaleão abandonar sua Fé em Jesus, o amarraram em uma árvore seca e finalmente puseram fim a sua vida, decapitando sua cabeça.
O sangue de São Pantaleão
Milagrosamente a árvore começou a brotar e as mulheres piedosas juntaram com alguns trapos o sangue que São Pantaleão havia derramado por amor a Jesus. Esse sangue se conserva desde há muitos séculos em um relicário e todos os anos, quando chega dia 27 de julho, a festa comemorativa de seu martírio, o sangue de São Pantaleão, que durante todo o ano permanece coagulado, se torna líquido.
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